A Hipertensão Arterial é popularmente conhecida como Pressão Alta. Na área da saúde é conhecida pela abreviação “HAS” = Hipertensão Arterial Sistêmica. Trata-se do quadro de pressão sanguínea nas artérias que ultrapassam suas medidas normais, que são 12 a 14 (máximas) e 6,5 a 9 (mínimas).
Essa enfermidade, pode ser diagnosticada em qualquer idade, decorrente não só da hereditariedade, mas principalmente em dos erros alimentares, do alcoolismo, do tabagismo, obesidade, stress, sedentarismo, etc.
A Pressão Alta pode ser causada também por intoxicação intestinal, doenças do coração, doenças renais, predisposição hereditária, arteriosclerose, gota, menopausa e sífilis.
Os principais sintomas são:
- dor de cabeça;
- memória fraca;
- insônia;
- sensação de fadiga constante;
- zumbido nos ouvidos;
- vertigens;
- sensação de angústia;
- falta de ar;
- dificuldade em digerir os alimentos;
- extremidades frias;
- formigamento nas mãos e pés, e nos casos mais graves, hemorragias nasais e até cerebrais;
- paralisias parciais;
- insuficiência cardíaca;
- edema pulmonar agudo e uremia.
Quais são as consequências da pressão alta?
A pressão alta ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Os vasos são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, causa a angina que pode ocasionar um infarto. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao “derrame cerebral” ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). Nos rins podem ocorrer alterações na filtração até a paralisação dos órgãos. Todas essas situações são muito graves e podem ser evitadas com o tratamento adequado, bem conduzido por médicos.
Tratamento:
O tratamento da Hipertensão arterial é multidisciplinar e vai depender do grau em que se classifica. Consiste basicamente em alimentação equilibrada, prática de atividades físicas e dependendo do caso, uso de medicamentos. O paciente hipertenso deve ser acompanhado por nutricionista, médico e educador físico.
A prática de exercícios físicos é muito útil na recuperação do paciente, mas somente pode ser iniciada após rigorosa avaliação médica e depois, orientada por profissionais da área de educação física e fisioterapeutas.
Como a alimentação pode ajudar a controlar a pressão arterial?
Recomenda-se evitar o excesso do consumo de carnes vermelhas, frituras, queijos, manteiga, açúcares e farinhas. Evitar ao máximo ou suspender o consumo de sal refinado, café, chás ricos em cafeína (chá-mate, chá preto, chá verde, chá branco), refrigerantes, álcool, temperos prontos, defumados (presunto, salame, salsicha, linguiça) condimentos irritantes e alimentos prontos com muito sódio como sopas, miojo, sanduíches, salgadinhos, nugget´s, etc.
Por outro lado, recomenda-se adotar alimentação natural e simples, composta de verduras, legumes, frutas frescas, cereais integrais e gorduras saudáveis. Tais nutrientes tem ação alcalinizante, diurética, antioxidante e depurativa do sangue.
O que não pode faltar no cardápio de um hipertenso: Alho, cebola, salsinha, açafrão, pepino, chuchu, berinjela, beterraba, maçã, limão, maracujá, romã, chás (erva cidreira, erva doce, camomila, hibisco, boldo), peixes, semente de gergelim, chia, linhaça, castanhas, amêndoas, girassol, nozes, azeite extra-virgem, aveia, amaranto, quinoa e alimentos integrais.
Para temperar os alimentos, use apenas sal marinho não refinado, ou sal rosa do Himalaia, azeite de oliva extra-virgem, temperos naturais como alho, cebola, e milhares de outros 100% naturais, que dão sabor delicioso (orégano, manjericão, tomilho, erva doce, salsinha, cebolinha, salsa, açafrão, curry, coentro, cominho, etc)
Obs. Este conteúdo não substitui uma consulta nutricional, considerando que o tratamento é individual, elaborado de acordo com as necessidades de cada paciente.
Referências:
1- MION JR., Decio et al . IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial.Arq.Bras. Cardiol., São Paulo, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2004001000001&lng=en&nrm=iso>.