Arroz para todos os gostos!

Esse grão é a base das refeições de praticamente metade da população mundial. Presente em tantas culturas gastronômicas, este ingrediente, pra lá de versátil, deixou de ser acompanhamento para tornar-se protagonista de muitos pratos. Mas será que arroz é tudo igual? Confira as características dos vários tipos de arroz:

Agulhinha: este é o arroz mais consumido no Brasil. É obtido a partir da retirada da casca do grão integral. Apesar de assimilar bem o sabor dos ingredientes adicionados ao prato, o arroz não assume consistência cremosa. No dia-a-dia, é usado em função da rapidez no cozimento, textura solta e paladar agradável.

Basmati: arroz aromático de grão longo, geralmente usado em pratos indianos. É tido como um grão com qualidade superior. Considerado leve, acompanha pratos que levam condimentos como curry ou pilaf.

Jasmim: muito similar ao basmati – porém com menos goma, o arroz jasmim também é chamado de ‘thai’. De origem tailandesa, é conhecido como um dos arrozes mais agradáveis e aromáticos do mundo. O seu sabor único faz com que seja um prazer para o paladar.

Carnaroli: esta espécie, rica em amido, libera durante seu cozimento uma substância que deixa os pratos com consistência bastante cremosa. Este arroz é indicado principalmente para compor risotos. As características do grão permitem absorver o sabor dos vários ingredientes adicionados ao prato.

Arbório: assim como o carnaroli, o arroz arbório possui uma boa quantidade de amido e deixa os pratos mais cremosos, sendo bastante usado em risotos, principalmente na culinária italiana.

Vialone nano: este tipo de arroz também faz parte dos arrozes de origem italiana. O grão polido fica cremoso após o cozimento, mas, ainda assim, mantém a forma arredondada. Assim como o carnarolli e o arbório, este arroz é indicado para o preparo de risotos.

Preto ou Negro: o paladar do brasileiro, adepto ao consumo de arroz branco ainda não está muito acostumado com arrozes de outras cores. O preto tem grão escuro, curto e arredondado, textura firme, sabor exótico e aroma diferenciado. Geralmente, está presente em receitas elaboradas, como risotos, peixes de sabor acentuado, frutos do mar e carnes de caça. O arroz preto possui proteínas e fibras. É rico em compostos antioxidantes, vitaminas E do complexo B.

Selvagem: este, apesar do nome, não é bem um arroz, mas sim uma gramínea aquática típica dos Estados Unidos e Canadá. Os grãos são escuros e se destacam pelo comprimento. Utilizado em pratos sofisticados, atrai pela sua aparência, sabor e aroma marcante, que lembram o das ervas.

Cateto: este tipo de arroz também é conhecido como ‘japonês’. Com grãos curtos, curvados e um pouco transparentes, tem grande quantidade de amido e, após o preparo, tende a ficar mais macio e cremoso, se comparado com o arroz polido.

Vermelho: o arroz vermelho foi cultivado inicialmente na China e trazido ao Brasil pelos portugueses. Por ser parcialmente polido, ele retém maior número de nutrientes, a sua composição se destaca pelo alto teor de ferro e zinco. Tem sabor levemente defumado e é indicado para fazer bolinhos, saladas e para acompanhar carnes brancas, como peixe e frango.

Trinca: de grão redondo, este arroz é ideal para pudins e doces. Os grãos têm bastante amido e, por isso, aglomeram-se durante o cozimento.

Bomba: o grão é curto e redondo e absorve parte da água durante o cozimento. Este arroz é um dos mais usados na paella, prato típico da Espanha.

Parboilizado: este tipo de arroz possui elevado valor nutricional já que sofre um processo de cozimento dentro da casca, preservando os nutrientes e as fibras.

Integral: com a retirada apenas da casca, o arroz integral preserva a película e o gérmen, onde se concentram as fibras, vitaminas e minerais. As fibras ajudam no bom funcionamento do intestino e no controle do colesterol, além de aumentarem a sensação de saciedade.

Fonte: Culinária Terra11arroztipos

HIPERTENSÃO ARTERIAL: A tal “Pressão Alta”

A Hipertensão Arterial é popularmente conhecida como Pressão Alta. Na área da saúde é conhecida pela abreviação “HAS” = Hipertensão Arterial Sistêmica. Trata-se do quadro de pressão sanguínea nas artérias que ultrapassam suas medidas normais, que são 12 a 14 (máximas) e 6,5 a 9 (mínimas).

Essa enfermidade, pode ser diagnosticada em qualquer idade, decorrente não só da hereditariedade, mas principalmente em dos erros alimentares, do alcoolismo, do tabagismo, obesidade, stress, sedentarismo, etc.

A Pressão Alta pode ser causada também por intoxicação intestinal, doenças do coração, doenças renais, predisposição hereditária, arteriosclerose, gota, menopausa e sífilis.

Os principais sintomas são:

  • dor de cabeça;
  •  memória fraca;
  •  insônia;
  •  sensação de fadiga constante;
  •  zumbido nos ouvidos;
  •  vertigens;
  •  sensação de angústia;
  •  falta de ar;
  •  dificuldade em digerir os alimentos;
  •  extremidades frias;
  •  formigamento nas mãos e pés, e nos casos mais graves, hemorragias nasais e até cerebrais;
  •  paralisias parciais;
  •  insuficiência cardíaca;
  • edema pulmonar agudo e uremia.

Quais são as consequências da pressão alta?

A pressão alta ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Os vasos são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, causa a angina que pode ocasionar um infarto. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao “derrame cerebral” ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). Nos rins podem ocorrer alterações na filtração até a paralisação dos órgãos. Todas essas situações são muito graves e podem ser evitadas com o tratamento adequado, bem conduzido por médicos.

Tratamento:

O tratamento da Hipertensão arterial é multidisciplinar e vai depender do grau em que se classifica. Consiste basicamente em alimentação equilibrada, prática de atividades físicas e dependendo do caso, uso de medicamentos. O paciente hipertenso deve ser acompanhado por nutricionista, médico e educador físico.

A prática de exercícios físicos é muito útil na recuperação do paciente, mas somente pode ser iniciada após rigorosa avaliação médica e depois, orientada por profissionais da área de educação física e fisioterapeutas.

Como a alimentação pode ajudar a controlar a pressão arterial?

Recomenda-se evitar o excesso do consumo de carnes vermelhas, frituras, queijos, manteiga, açúcares e farinhas. Evitar ao máximo ou suspender o consumo de sal refinado, café, chás ricos em cafeína (chá-mate, chá preto, chá verde, chá branco), refrigerantes, álcool, temperos prontos, defumados (presunto, salame, salsicha, linguiça) condimentos irritantes e alimentos prontos com muito sódio como sopas, miojo, sanduíches, salgadinhos, nugget´s, etc.

Por outro lado, recomenda-se adotar alimentação natural e simples, composta de verduras, legumes, frutas frescas, cereais integrais e gorduras saudáveis. Tais nutrientes tem ação alcalinizante, diurética, antioxidante e depurativa do sangue.

O que não pode faltar no cardápio de um hipertenso: Alho, cebola, salsinha, açafrão, pepino, chuchu, berinjela, beterraba, maçã, limão, maracujá, romã, chás (erva cidreira, erva doce, camomila, hibisco, boldo), peixes, semente de gergelim, chia, linhaça, castanhas, amêndoas, girassol, nozes, azeite extra-virgem, aveia, amaranto, quinoa e alimentos integrais.

Para temperar os alimentos, use apenas sal marinho não refinado, ou sal rosa do Himalaia, azeite de oliva extra-virgem, temperos naturais como alho, cebola, e milhares de outros 100% naturais, que dão sabor delicioso (orégano, manjericão, tomilho, erva doce, salsinha, cebolinha, salsa, açafrão, curry, coentro, cominho, etc)

Obs. Este conteúdo não substitui uma consulta nutricional, considerando que o tratamento é individual, elaborado de acordo com as necessidades de cada paciente.

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Referências:

1- MION JR., Decio et al . IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial.Arq.Bras. Cardiol., São Paulo, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2004001000001&lng=en&nrm=iso>.

2- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único de Saúde. Brasília; 2006. Disponívelem:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica15.pdf>.
3- National Heart Lung and Blood Institute. National Institutes of Health.TheSeventh Report of the Joint National Committee on Prevention, Detection,Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure -Complete Report.Disponível em: <http://www.nhlbi.nih.gov/guidelines/hypertension/>
4- SALVETTI, Antônio; GHIADONI, Lorenzo. Guidelines for Antihypertensive Treatment: An Update after the ALLHAT Study. J Am Soc Nephrol. 2004Jan;15 Suppl 1:S51-4. Disponível em: <http://jasn.asnjournals.org/cgi/content/full/15/1_suppl/S51>.

 

Água de coco: a queridinha do verão

O coqueiro é um dos principais recursos vegetais da humanidade. É considerado pelos pesquisadores como a árvore da vida, a planta de mil e uma utilidades. Todas as suas partes, como raiz, caule, folha, inflorescência e fruto são empregadas para fins artesanais, alimentícios, nutricionais, agroindustriais, medicinais e biotecnológicos, entre outros.
Nutricionalmente falando, tudo no coco faz bem: a água, a gordura e também o que se pode fazer com seus componentes, como farinha de coco, leite de coco, etc… A polpa do coco verde é bastante nutritiva. O leite dela extraído, após passar por um processo de retirada da gordura, pode ser usado na alimentação infantil para crianças que apresentam intolerância ao leite de vaca, e usado em diversas receitas.
Definida como a parte líquida do fruto do coqueiro (C. nucífera), a água de coco corresponde à cerca de 25% do peso do fruto e sua composição básica apresenta 93% de água, 5% de açúcares e 2% de proteínas, vitaminas e minerais. Glicose e frutose são os açúcares predominantes nos frutos jovens, enquanto a sacarose é o açúcar mais abundante nos frutos maduros. Um copo de água de coco equivale às calorias de uma fruta pequena (44 kcal em 200 ml)
  Veja a composição nutricional detalhada:
  • potássio (156,86mg/100g)
  • sacarose (280mg/100mL água de coco);
  • fósforo (7,40mg/100g);
  • sódio (7,05mg/100g);
  • magnésio (4,77mg/100g)
  • frutose (2400mg/100mL);
  • glicose (2378mg/100mL);
  • cálcio (17,10mg/100g)
  • Calorias: aproximadamente 44 kcal em 200 ml
Obs. As concentrações de sais minerais podem variar, principalmente em função da variedade da palmeira, grau de maturação, tipo de solo cultivado e do uso de fertilizantes.
Benefícios:
A água de coco é amplamente consumida no mundo inteiro não somente por ser uma bebida refrescante, mas também devido às suas inúmeras qualidades terapêuticas.
  • A densidade da água de coco é semelhante à do plasma sanguíneo, assim pode ser usada como infusão intravenosa, em casos de desidratação, devido ao seu pH favorável (Por este fato, ela foi utilizada durante a Segunda Guerra como soro fisiológico para reequilibrar os líquidos do organismo, durante as cirurgias de emergência
  • Auxilia no tratamento de distúrbios intestinais;
  • É indicada após desgastes físicos, devido a presença de potássio, magnésio e carboidratos e pela capacidade de rápida reidratação.

Outros benefícios curiosos:

  • A água de coco é um diluente e conservante de sêmen, devido a presença de uma substância chamada ácido indol-acético presente na água de coco, que aumenta a vida útil e a motilidade dos espermatozóides;
  • Mantêm a longevidade das células das córneas humanas para transplante;
  • Auxilia no meio culturas de tecido, vírus, bactérias e na obtenção de vacinas contra febre aftosa, raiva e leishmaniose;
  • Pode ser utilizada como meio de cultura para células vegetais, como embriões e pólen;
  • Na Índia, a água de coco fermentada é utilizada como suplemento protéico na refeição escolar, tendo sido observados aumentos no rendimento escolar e na estatura das crianças.
Contraindicações:
 Hipertensos e diabéticos não devem consumir água de coco em excesso, pois o líquido contém muito sódio e carboidrato. Para estas pessoas, o consumo deve ser moderado, podendo variar individualmente.
Cuidados na compra:
Na hora de comprar a fruta, preste atenção para não escolher aquelas que apresentem casca trincada e manchas marrons; e depois de aberta, consuma o líquido imediatamente.

E dá-lhe água de coco!!

🙂  😉  😀AGUACOCO

O que o camarão tem de bom?

O camarão – ingrediente tão comum e nobre na alimentação de todo o mundo – é além de gostoso, muito nutritivo e saudável.  O Brasil é o oitavo maior produtor de camarão do mundo!  Mas o que o camarão tem de bom? Este crustáceo, cujo nome vem do latim cammãrus é composto basicamente de água, proteínas, gorduras saudáveis, cálcio, fósforo,  potássio, zinco, um pouco de sódio, um teco de Ferro e traços de vitaminas do complexo  B (exceto a B12)

Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), há mais de 340 espécies de camarão pescadas comercialmente no mundo todo. O valor nutricional não varia muito entre elas, mas sofre pequenas variações, dependendo da composição da água da região, dos tipos de alga presentes, da temperatura, da sazonalidade e do ciclo reprodutivo.  O que muda entre as espécies é o tamanho, peso, textura e as calorias (depende da preparação).

Alguns tipos de camarão:

  • Camarão-da-malásia
  • Camarão-de-estalo
  • Camarão-de-patas-brancas
  • Camarão-de-sete-barbas
  • Camarão-limpador
  • Camarão-rosa

Como escolher?

É importante saber escolher os camarões na hora da compra. Verifique se a cabeça está bem presa ao corpo. A casca deve estar rosada e brilhante.O odor deve ser suave. Se o rabo e a cabeça estiverem escuros, é um sinal de que o alimento não está legal, provavelmente por não ter sido armazenado corretamente.

Como higienizar?

Jogar em um escorredor, espremer um limão para cada quilo de camarão e colocá-lo na água corrente. Além de ser a melhor forma de retirar o odor e pequenas sujeiras de maresia, esse processo realça o sabor do alimento. Para retirar a sujeira da qual o camarão se alimenta no mar, faça um pequeno talo nas costas dele e, com um palito, puxe as vísceras. Outra opção é comprar o camarão já limpo e sem cabeça. Mesmo assim é interessante lavar os camarões em água corrente,   para garantir a qualidade do alimento.

Como armazenar?

Outro cuidado que deve ser observado é o armazenamento. O camarão precisa ser armazenado em freezer. Após o descongelamento, deve ser mantido na parte mais fria da geladeira e consumido no máximo em dois  dias. O ideal é que o descongelamento seja lento. Dica: Na noite anterior ao preparo, ou algumas horas antes, retire os camarões do freezer e guarde-os na geladeira. Desta forma, o descongelamento será mais lento. No freezer, se já tiver sido comprado congelado, ele pode durar até 1 ano. Caso contrário, pode ser armazenado no freezer por até 1 mês. Após o preparo, o camarão dura no máximo dois dias na geladeira.

Preparações:

As preparações com camarão são diversas e os molhos/temperos que as acompanham é que aumentam o valor calórico do prato. O camarão em si, é um alimento extremamente nutritivo, de baixa caloria e versátil na culinária. Os pratos mais conhecidos no Brasil são: bobó de camarão, camarão na moranga, moquecas, saladas, ensopados, fritos e empanados.

Obs. Há formas de preparo mais saudáveis e menos calóricas (veja no menu receitas aqui do site).

Dá-lhe camarão! Beijos, da #nutrilari   :*  😀  😛

camarão

Tipos de açúcar

 O Brasil é o maior produtor de açúcar do MUNDO! Já que somos os maiores produtores de cana. Sempre digo que o que vem da natureza é bom! O açúcar vem da cana e então, qual o problema dele? Basicamente o que o Homem fez com ele, o REFINAMENTO!

Na natureza  os carboidratos veem protegidos, com fibras! Isso faz com que a absorção deles seja mais lenta (Índice Glicêmico de baixo a moderado). Aí veio o Homem e refinou tudo, retirou todas as fibras, tornando os carboidratos simples e de alto índice glicêmico.

Se consumíssemos a cana de açúcar, que contêm fibras,  a velocidade de entrada do carboidrato na corrente sanguínea seria lenta. No entanto, como o mundo moderno  visa somente a praticidade e não saúde, foram criados métodos facilitadores dessa extração. Ou seja, nós consumimos um tipo de energia vinda do açúcar refinado, a qual possui uma  absorção absurdamente rápida! E o nosso corpo, como reage? . Como o corpo não está acostumado com isso, ele se defende e armazena esse açúcar na forma de glicogênio OU gordura. Outra consequência do consumo exagerado de carboidratos de alto IG, são os picos de glicose e a produção exagerada de insulina, que pode causar hiperinsulinemia (produção exacerbada de insulina)  e hipoglicemia. (baixa de glicose na corrente sanguínea).

Fisiologicamente estamos acostumados a consumir carboidratos com Baixo IG. Já que nossos ancestrais não tinham maquinários para uma extração eficiente das fibras, para o refinamento. O processo de refinamento é algo NOVO, que veio há cerca de 100 anos. Comparado a nossa fisiologia,  tem mais de 30mil anos…SIM, precisamos de carboidratos, mas NÃO precisamos de açúcares/carboidratos com elevado Índice Glicêmico – que entrem muito rápido na corrente sanguínea.

Então, já sabemos que um dos problemas do açúcar é a sua velocidade de sua entrada na corrente sanguínea – o índice Glicêmico (IG). O outro problema é a quantidade de produtos químicos adicionados ao açúcar refinado, para deixá-lo  “branquinho”. E, nesse ponto o mascavo e o orgânico têm pontos positivos! A dica é: quanto mais escuro o açúcar, mais nutrientes ele contêm!tiposdeacucar

Conheça os  tipos de açúcar:

  • Melaço/Melado: é o primeiro do processo,  corresponde ao caldo de cana filtrado, decantado e limpo, evaporado e concentrado até a consistência de xarope não cristalizável.
  • Açúcar mascavo: é um açúcar bruto que não passa por refinamento, e por isso mantém todos os seus sais minerais.
  • Açúcar demerara: vem do melaço e passa por um leve refinamento,   mas não recebe nenhum aditivo químico.
  • Açúcar orgânico: desde  o plantio, a colheita e todo o processo industrial não recebe nada de aditivos químicos, Tem a cor mais clara que o mascavo, e é tão saudável quanto ele.
  • Açúcar cristal: Vem do melado ou do açúcar mascavo, e passa pelo processo de refinamento que retira cerca de 90% de seus sais mineiras.
  • Açúcar refinado: Vem do melado ou do açúcar mascavo, mas passa por várias etapas de refinamento e branqueamento, perdendo totalmente os sais minerais e ganhando substâncias químicas agressivas ao organismo,  como soda cáustica, enxofre e outras.
  • Açúcar líquido: este açúcar, também chamado de xarope simples, não é vendido nos supermercados e é utilizado frequentemente pela indústria alimentícia, para a fabricação de balas e refrigerantes.
  • Açúcar de confeiteiro: o açúcar de confeiteiro também é conhecido como “glaçucar”. Os cristais são tão delicados e finos que até parecem farinha. O segredo deste ingrediente é o processo de refinamento sofisticado pelo qual ele passa. Depois, é encaminhado para uma peneiragem, durante a qual os cristais são separados de acordo com a granulometria. Antes de ir para o pacotinho, o açúcar recebe uma pequena quantidade de amido de arroz, milho ou fosfato que evita que os grãos fiquem grudados. O açúcar de confeiteiro é muito usado para decorar biscoitos e tortas.
  • Açúcar Vanille: este tipo de açúcar tem um leve sabor de baunilha. É o tipo de açúcar perfeito para preparar biscoitinhos caseiros e bolos simples. Porém, pode ser difícil encontrar este ingrediente em algumas regiões do país.
  • Xarope ou Açúcar invertido:  esta variedade é uma mistura de três tipos de substâncias adoçantes. Com 1/3 de glicose, 1/3 de frutose e 1/3 de sacarose, é uma solução aquosa, fácil de ser armazenada. Também é muito utilizado na indústria alimentícia por agir contra a cristalização nos alimentos já preparados.  Frutas em calda, sorvetes, balas e caramelos, licores, geleias, biscoitos levam o ingrediente em sua composição.
  • Açúcar light: é a combinação de açúcar refinado com adoçante! Sem comentários…nada de bom nesta opção!

Então….

Aconselho o consumo moderado dos açúcares menos agressivos, aqueles que contêm menos aditivos químicos como o demerara, mascavo ou orgânico. Entre o mascavo e o refinado há uma grande variação, mas isso não justifica usar o açúcar mascavo como fonte de nutrientes, já que existem muitos outros alimentos fontes dos mesmos. Quanto aos adoçantes, quanto menos melhor! Indico mais aos diabéticos, e mesmo assim os menos nocivos como o ESTÉVIA. Os adoçantes, apesar de não possuírem  energia, contêm  muitas substâncias químicas estranhas ao organismo, as quais  podem intoxicar ou gerar inflamação ao mesmo. Em breve farei um post só sobre adoçantes! 🙂

Suplementação no pré-treino com arginina, será que funciona mesmo?

No último mês tenho lido dezenas de artigos sobre a suplementação com arginina no pré-treino.  O que a indústria e marketing dos suplementos promete, é que a arginina aumente a concentração de óxido nítrico (um vasodilatador), o que aumentaria o fluxo sanguíneo e a síntese protéica.  No entanto, o que as pesquisas dizem é que a arginina não faz nadica de nada disso. Sendo assim, não se enganem! Quem fala que se sente melhor pelo uso da arginina, é puro efeito psicológico. Não gaste seu dinheiro e não dê trabalho ao seu metabolismo a toa! E mais, não ouça o vendedor de suplementos (que vai te empurrar uma porção de coisas que não tem efeito algum no metabolismo), consulte-se com um nutricionista atualizado para uma suplementação adequada. Não estou falando de achismos ou conhecimentos superficiais de mídia/internet, estou falando com embasamento científico. Foi provado que não funciona e fim de papo.

#estamosdeolho #nutrilaridetetive #enganacaoaquinao #naovemquenaotem #suplementacaocomembasamento

Para os que não acreditam, sugiro que leiam o artigo abaixo, ele resume tudo!

Vanhatalo A, Bailey SJ, Dimenna FJ, Blackwell JR, Wallis GA, Jones AM.No effect of acute L-arginine supplementation on O2 cost or exercise tolerance. Eur J Appl Physiol. 2013 Jul;113(7):1805-19.

arginina

 

 

Anabolizantes, não!!!!

Os anabolizantes são substâncias sintéticas similares aos hormônios masculinos e de crescimento que promovem aumento da massa muscular e aumentam a capacidade de absorver as proteínas.

Não é  de hoje que alguns atletas usam estes esteróides com o objetivo de ganhar força, resistência e velocidade, mas foi nos últimos 10 anos que o abuso dos anabolizantes se disseminou entre freqüentadores de academias, unicamente para melhorar a aparência física.

O grande perigo está no uso indiscriminado destas substâncias, muitas vezes usados em associação de até três tipos diferentes de substâncias e em dose até 160 vezes acima das preconizadas para tratamento médico, podendo causando efeitos devastadores, inclusive danos irreversíveis.

Doses fisiológicas de testosterona (hormônio masculino) prescritas por um endocrinologista estão indicadas em homens com hipogonadismo, andropausa e em alguns casos de puberdade atrasada em meninos. Já o hormônio do crescimento (GH), é indicado em casos de deficiência comprovada deste hormônio em crianças com baixa estatura por exemplo.

O abuso destas substâncias provoca danos comportamentais (euforia, irritação, agressividade, insônia), endocrinológicos (acne, aumento dos pêlos corporais, calvície, aumento das mamas em homens e redução nas mulheres, atrofia dos testículos, impotência sexual, alterações dos níveis de glicose, irregularidade menstrual), cardiovasculares (aumento da pressão arterial e dos níveis de colesterol e triglicerídeos, aumento da chance de infarto e derrame), hepáticos e renais (o excesso de esteróides via oral ou injetável, será metabolizado pelo fígado e eliminado pelos rins, podendo causar alterações hepáticas, hepatite, tumores hepáticos e renais) e músculo-esqueléticos (ruptura de tendões, artropatias).

É importante lembrar que os efeitos do desenvolvimento muscular são transitórios e com o cessar do uso destes esteróides pode ocorrer o desenvolvimento de  dependência psicológica destas substâncias – a VIGOREXIA.

O GH também tem sido usado como anabolizante, porém trata-se de uma medicação mais cara. Seu uso indiscriminado causa crescimento das extremidades (mão, pés, fronte), causa aumento da pressão arterial e problemas cardiológicos.

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Crepioca = crepe + tapioca = delícia

Crepioca = crepe + tapioca = delícia

Ingredientes:

  • 2 col. sopa de goma de tapioca hidratada
  • 2 col. sopa de farinha de linhaça ou de chia ou de berinjela ou de quinoa  :p
  • 1 ovo caipira
  • água o suficiente para deixar a massa lisinha

Modo de Preparo:

  • Em uma tigela, junte a farinha de linhaça (ou a outra farinha funcional de sua preferência), a goma de tapioca, o ovo, a água e o sal até ficar uma massa lisa (mais para líquida do que para espessa).
  • Espalhe de quatro a cinco colheres de sopa em uma frigideira média antiaderente aquecida (não muito quente) e asse dos dois lado.
  • Recheie a gosto. Rende de duas porções!

Essa receita é da @chefpaty! Bom apetite!crepioca

Pé de moleque sem laticínios

Pé de moleque sem laticínios

Alô Junho!! Nesse mês, não podem faltar as comidas típicas das famosas festas juninas. Mas vamos fazê-las de uma maneira mais saudável! Veja esta receita de pé de moleque, sem laticínios, tudo de bom!

Ingredientes:

  • 1 xícara (chá) de amendoim cru sem casca
  • 1/2 xícara (chá) de amendoim torrado inteiro sem casca
  • 1/2 xícara (chá) de melado de cana
  • 1/2 colher de chá de canela
  • Uma pitada de sal marinho

Modo de fazer:

Em um processador, bata o amendoim até virar uma pasta. Junte o melado, a canela e o sal e bata mais um pouco até ficar homogêneo. Em uma tigela, misture a pasta com o amendoim torrado inteiro. Unte uma forma rasa com óleo de coco e espalhe a mistura até ficar uma camada de um dedo de espessura. Leve à geladeira por 1 hora.

Depois corte em pedaços quadrados de 4cm. Conserve na geladeira para ficar com textura firme, em recipiente fechado. Ele ficará com uma textura macia, e sua crocância vem do amendoim torrado.

Dica: deixe o amendoim cru de molho em água por cerca de 8 horas. Descarte a água. Assim você aumenta a absorção de nutrientes.

Bom apetite!

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Caldo de legumes caseiro saudável

Caldo de legumes caseiro saudável
Para evitar aqueles venenos cheios de sal refinado, glutamato monossódio, corantes e conservantes como os famosos caldos Knnor, Sazon, Fondor e outros…nada como fazer o seu próprio caldo de legumes, de forma saudável e sem porcarias.
O caldo de legumes é prático e ótimo para dar sabor a diversas receitas.  Por cozinhar durante muitas horas seguidas, os nutrientes e o sabor dos vegetais passam para a água e esse caldo pode ser usado para enriquecer várias preparações, como arroz, feijão, sopas, cozidos,  ensopados, etc. Priorize vegetais orgânicos na receita, pois assim você evita os malefícios dos agrotóxicos.

Ingredientes:

  • 3 litros de água
  • 4 cenouras médias
  • 2 abobrinhas
  • 2 berinjelas
  • 2 batatas
  • 4 cebolas médias com casca
  • 4 alhos-porós pequenos
  • Ervas aromáticas a gosto: salsa, orégano, alecrim, tomilho,  etc.

Modo de fazer:

Coloque todos os ingredientes (picados em pedaços grandes) em uma panela grande e deixe ferver em fogo baixo de 30 minutos a 6 horas, dependendo do quão concentrado você deseja o caldo. Depois coe e deixe esfriar. Despreze os vegetais (aproveite para comê-los em uma salada ou outra receita, afinal ninguém merece desperdício!).  Guarde o caldo na geladeira por até 2 dias. Se for congelar, coloque em potes de 250 ml ou até em forminhas de gelo e deixe no freezer por até 3 meses. Para usar,  retire o conteúdo do pote e derreta direto na panela com um pouco de água.

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