Dicas básicas para a germinação de sementes

 Excelentes dicas da Conceição Trucom (química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para a alimentação natural, o bem-estar e a qualidade de vida) sobre germinação de sementes!

Em princípio, TODAS as sementes que estão cruas e com suas cascas (ou peles) preservadas, podem germinar. Mesmo assim, a semente pode não germinar caso:

1) estejam velhas porque foram mal embaladas, armazenadas ou validade vencida. Neste caso antes de germinar entram em decomposição;
2) são sementes que sofreram irradiação (para aumentar o tempo e segurança de estocagem), portanto estão mortas;
3) foram deixadas por tempo demais dentro da água, neste caso irão fermentar;
4) ficaram pouco tempo dentro da água (menos que 4 horas).

Estando bem conservadas e cruas, vivas, todas as sementes germinam, porém nem todas apresentam raiz primária (narizinho) como é o normal. As castanhas e o arroz (todos), por exemplo, não apresentam esta característica.

Regras básicas que funcionam para quase todas as sementes:

1) todas as sementes com casca no seu estado natural germinam.
2) sementes que não estão com sua casca ou pele poderão germinar parcialmente, dependendo da agressão do processo usado. Aveia em grão sem casca (nacional) germina 30% por exemplo.
3) as sementes que perderam sua pele por um processo mecânico como as nozes e o arroz, não irão germinar.
4) sementes que passaram por algum processo de aquecimento não irão germinar, somente acordar, como é o caso das castanhas de caju e do Pará.

*Exemplos de sementes que geram broto: Trigo, Lentilhas, Grão de bico, Amendoim, Milho, Milho de pipoca e Girassol com casca.

*Exemplos de sementes que geram narizinho (pontinha que crescerá e irá gerar as raízes e as folhas), mas que não se deve esperar aparecer pois ficam com gosto ruim: Linhaça, Alpiste e Painço.

*Exemplos de sementes que não geram narizinho  (pontinha que crescerá e irá gerar as raízes e as folhas): Castanha-do-pará crua, Nozes, Amêndoa e Cevadinha sem casca.

Importante: Qual semente mesmo germinada não se deve consumir?

-Feijão: ainda fica um residual de alcalóides que o tornam tóxico. É possível o consumo, mas não é recomendado fazer uso diário. Feijões mais recomendados para germinar e consumir ocasionalmente: azuki e moyashi.
-Arroz integral sem casca (o polido e parbolizado não germinam): muito duro para ser consumido cru, porém pode-se fazer o leite.
-Milho seco: muito duro para ser consumido cru, porém pode-se plantar e obter grama para o preparo de suco verde. Nota: Milho verde não precisa germinar. Muito saboroso para consumir cru, mas tem que estar bem tenro, quase branquinho.
-Milho de pipoca: muito duro para ser consumido cru, use para fazer leite ou plantar gramas.

Estas são as sementes mais consumidas pela humanidade: geralmente, as sementes que mais contêm agrotóxicos e potencial de serem transgênicas, porque são produzidas em grande escala.
O interessante da alimentação crua e viva é que você irá conhecer tantas outras sementes, muito mais nutritivas e não tanto exploradas que não irá sentir tanta falta delas. Porém, ao consumir estas sementes cozidas, recomenda-se germiná-las antes para melhorar seu poder nutritivo e digestivo. O vitalizar fica meio de fora devido ao cozimento…

Vantagens:

-Cozimento mais rápido, portanto mais ecológico e econômico.
-Alimento mais nutritivo, pois o processo de germinação potencializa alguns nutrientes.
-Alimento mais seguro e digestivo, pois a germinação super reduz alguns antinutricionais como os fitatos, que são antioxidantes em baixa concentração, mas desmineralizantes nos cereais integrais crus.

Como posso germinar as sementes?
-Para 80% das sementes, o simples processo de hidratá-las (acordá-las) já potencializa a nutrição, digestão e vitalização para usá-las como alimento.
-Lavá-las em uma peneira.
-Imergi-las por 8 horas em água filtrada.
-Escorrer numa peneira.
-Lavar, revolvendo as sementes por 5-10 segundos.
-Voltar a imergir por mais 8 horas.
-Lavar novamente e estará pronta para usar!

Fonte: Cozinha Natureba

Taioba: um coração verde

A taioba, hortaliça que tem as folhas com formato de coração e o desenho de um Y na superfície, é pouco conhecida da maioria dos brasileiros.Isso acontece porque ela não é encontrada com facilidade, sua produção está basicamente concentrada em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Como ela desenvolve-se em tempo chuvoso e quente, o Brasil é um habitat ideal para o seu cultivo e a Embrapa está trabalhando para que a escassez da taioba no resto do país acabe, “desenvolvendo parcerias para criar bancos de multiplicação da hortaliça no País”. De origem selvagem (Américas do Sul e Central), ela desenvolve-se livremente e não exige adubo ou insumos especiais. Vamos torcer para que logo essa planta magnífica chegue facilmente ao prato de todos os brasileiros!

A taioba é parente do inhame, alimento que está tornado-se popular, pelo seu delicioso sabor e propriedades curativas. Ainda não tive o prazer de experimentar as folhas da taioba, mas quem já o fez garante que “seu gosto suave e a textura macia são capazes de fazer até quem não gosta de verduras repetir o prato”. Grande dica para ajudar a criançada a gostar de vegetais!

Suas propriedades nutricionais são também um atrativo:

* quantidades significativas de vitamina A (1,21 mg em 100 g do alimento), sendo que “cem gramas são mais do que suficientes para atingir as recomendações diárias para adultos, que é de 0,9 mg para homens e 0,7 mg para mulheres”;

* boa fonte de vitamina C (17,9 mg em 100 g do alimento), sendo que estudo comprova que a versão orgânica da taioba apresenta mais dessa vitamina do que as cultivadas nos moldes convencionais (mais um ponto a favor do orgânicos e contra o uso dos agrotóxicos no plantio!);

* a fécula da taioba (extraída da sua raiz) possui em média 85% de amido, fazendo com que o alimento seja uma fonte riquíssima de energia, sendo indicada para quem precisa de combustível extra para realizar suas atividades;

* quanto aos minerais, a taioba tem em sua composição ferro, fósforo, zinco, manganês, cobre magnésio e potássio, além de doses abundantes de cálcio (141 mg em 100 g do alimento) – excelente opção para quem não quer consumir leite de vaca e/ou laticínios para obtê-lo.

Para prepará-la, a forma não é muito diferente da que usamos com a couve: as folhas devem ser picadas e refogadas. O caule pode ser cozido, frito, acrescentado a cremes ou no preparo de bolinhos.

Atenção a esse alerta: o consumo das folhas cruas está proibido já que a taioba contém altas quantidades de cristais de oxalato de cálcio – substância que irrita as mucosas da boca e da garganta, causando sensação de asfixia. Para evitar que isso aconteça, é simples: ferva a hortaliça e escorra a água utilizada. Evite utilizar folhas velhas e secas, pois elas concentram ainda mais a substância. Aliás, nem todos os tipos de taioba são comestíveis. Algumas opções silvestres, também conhecidas como ‘bravas’, possuem uma quantidade tão alta de cristais de oxalato de cálcio que nem ao cozinhá-las é possível exterminar toda a substância.

Como diferenciar, então, a taioba comestível da que é perigosa para o consumo?

O primeiro passo é ficar atento à coloração; as taiobas bravas, em geral, apresentam folhas verde-escuras, além de um ponto arroxeado na inserção da haste de sustentação da folha. Mas como há grandes variedades de espécies, pode haver exceções nessas características, assim, o modo mais seguro é sempre perguntar sobre a procedência da taioba antes de comprá-la ou colhê-la.

Fique de olho vivo na taioba!

Fonte: Cozinha Naturebataioba

Campanhas para melhoria da alimentação dos brasileiros: Será que estão mesmo sendo cumpridas?

Texto retirado da Anvisa em 13 de dezembro de 2011:

O Ministério da Saúde estabeleceu um acordo com a indústria alimentícia, em 13 de dezembro de 2011, para a redução de sódio em alguns alimentos. Foram selecionados os mais consumidos pelo público infanto-juvenil, que incluem: batatas fritas e batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos (doces ou salgados).Ficou estabelecido para cada um desses alimentos o teor máximo de sódio a cada 100 gramas do alimento, conforme descrito na tabela abaixo:

Essa estratégia faz parte da campanha de redução do consumo de sal lançado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde. O objetivo é conscientizar os consumidores em reduzir o uso de sal e fazer escolhas mais saudáveis ao adquirir alimentos.

A campanha surgiu a partir de dados que constataram que a população brasileira consome, em média, 12 g/dia de sal. Este é um consumo elevado comparado com o consumo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de até 5g/dia. Essa preocupação se iniciou com a pesquisa realizada pela Anvisa, em 2010, que avaliou o perfil nutricional de alimentos processados. O estudo revelou, por exemplo, que o consumo de um pacote de salgadinho de milho ultrapassa a quantidade máxima de sódio recomendada por dia, além de apresentarem alta densidade energética e baixo conteúdo de fibras.

“A meta é que haja redução de 1.634 toneladas de sódio até 2014” disse o ministro Alexandre Padilha. Estarão disponíveis em supermercados folders, banners e cartazes para alertar sobre os perigos da alta ingestão de sal e de alimentos ricos em sódio. Segundo Maria Cecília Brito, diretora da Anvisa, a campanha incentiva o consumo de alimentos naturais e pretende estimular o hábito de leitura dos rótulos nutricionais dos alimentos industrializados, a fim de escolher os alimentos com menor teor de sódio.

AGORA, MINHA OPINIÃO:

A ideia é excelente, mas bom mesmo seria se fosse colocada em prática. Sinceramente, não vejo nada do que foi descrito acima acontecer realmente. CADÊ OS INFORMATIVOS, ALIMENTOS SAUDÁVEIS NOS SUPERMERCADOS E PROPAGANDAS PARA O CONSUMO CONSCIENTE DE SAL/SÓDIO???? Será que a meta foi alcançada?? Creio que não!

O que vejo é que o Brasil se preocupa mesmo é com o dinheiro arrecadado pelos alimentos industrializados, não com a saúde e melhoria dos hábitos alimentares da população. Não vejo campanha, não vejo uma chamada nas emissoras de TV para a conscientização do consumo adequado de sódio. Muito pelo contrário, o que vejo são propagandas e “promoções” que incentivam as pessoas – sobretudo crianças e adolescentes – a consumirem os alimentos bombas de sódio. Se o governo fizesse campanhas REAIS que chegassem a todos, não só para a questão do sódio, mas para uma alimentação mais saudável de forma geral, aí sim teríamos um resultado positivo na saúde dos brasileiros. Mas infelizmente isso não acontece, fica só na teoria, no papel…

Triste, mas é que temos por aqui.

Acorda Brasil!! O povo tá morrendo de doenças causadas por maus hábitos alimentares. Os alimentos estão cada vez mais cheios de conservantes, agrotóxicos e aditivos químicos, considerados um veneno para a  saúde. Os alimentos saudáveis, orgânicos e sem conservantes estão muito caros, e por este motivo não chegam a mesa da maior parte da população do país.  A legislação para rótulos de alimentos do Brasil não é clara, é quase uma piada. Por que a adição de corantes, conservantes e tantos produtos químicos que COMPROVADAMENTE causam danos à saúde é permitida em quantidades cavalares nos alimentos? Por que tantos alimentos são constantemente adulterados e ninguém faz nada? De que adianta ganhar dinheiro com uma indústria alimentícia de péssima qualidade e gastar com tratamentos para  milhões de doenças como hipertensão, diabetes, obesidade, dislipidemias, câncer, etc??

Um país com tantas riquezas naturais, tinha tudo para incentivar a alimentação saudável. É preciso investir em alimentos saudáveis, em produções agrícolas não danosas à saúde e em campanhas REAIS para melhoria da  qualidade de vida dos brasileiros.

 

 

Bolo de caneca sabor chocolate amargo

Ingredientes

●1 ovo pequeno

● 4 colheres (sopa) de leite de coco ou leite zero lactose

● 2 colheres (sopa) de óleo de coco ou de girassol ou de amendoim

● 4 colheres (sopa) rasas de adoçante culinário ou açúcar mascavo

● 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó amargo

● 4 colheres (sopa) rasas de farinha de quinoa ou aveia ou farinha de linhaça

● 1 colher (café) de fermento em pó

Preparo

Coloque o ovo na caneca e bata com um garfo. Adicione o óleo, o adoçante, o leite de coco e o chocolate em pó e mexa. Incorpore a farinha e o fermento, aos poucos, na massa. Em seguida, leve ao micro-ondas durante três minutos, na potência máxima.

Bom apetite!

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Aprenda a higienizar corretamente cada parte de sua cozinha

Fogão 

Ele pode ser higienizado diariamente com esponja e detergente. Já no forno, use a escova. Nas partes em que a sujeira estiver mais grossa, esfregue uma pasta feita com bicarbonato de sódio e água. O enxágue sempre deve ser feito imediatamente, seguido de secagem com pano limpo.

Armário 

Uma vez por semana limpe o interior com uma mistura contendo 50% de vinagre branco e 50 % de água. Depois, seque bem e deixe as portas abertas por alguns minutos para arejar.

Chão e paredes 

Você vai precisar de três baldes para fazer a limpeza diária: no primeiro misture oito gotas de detergente para cada litro de água e aplique com pano e rodo; no segundo, deve conter apenas água para o enxágue e, no terceiro, uma solução de água sanitária e água (2 colheres de sopa para cada litro). Passe com pano limpo e deixe secar.

Geladeira 

A parte externa deve ser limpa diariamente com uma solução de água sanitária e água. No interior, uma vez ao mês, use esponja e 50 ml de detergente para cada litro de água. Após o enxágue, pulverize uma mistura contendo 50% de vinagre branco e 50% de água e aguarde uma hora – nesse período, deixe os alimentos em caixas térmicas. Repita novamente a limpeza com água e detergente, enxágue e passe um pano umedecido em solução de água com bicarbonato de sódio. Espere mais uma hora e seque com pano limpo antes de ligar a geladeira e devolver a comida.

Pia 

É o pior lugar, porque lá são colocados, lado a lado, louça suja e limpa, alimentos, embalagens de produtos e até a lixeira. Daí a importância de limpar a cuba e a pedra diariamente com esponja e detergente. Enxágue bem, seque e passe um pano umedecido em uma solução feita com 1/2 colher (sopa) de água sanitária e 1/2 litro de água. E atenção redobrada à esponja e ao pano de pia, que são os locais preferidos de germes e bactérias: eles devem ser trocados toda semana e desinfetados uma vez ao dia com água corrente e detergente, embrulhados separadamente em papel-toalha e colocados por 1 minuto no micro-ondas. Se pegar uma gota de água da esponja úmida e analisá-la é possível encontrar cerca de 450 milhões de bactérias. Já no pano seco, elas sobrevivem por 24 horas. E que fique bem claro: lugar de lixeira é no chão, tampada e forrada com saco plástico.

Tábua de carne na mira

Uma receita de desinfetante mais potente do que água sanitária para limpar superfícies lisas, especialmente a tábua de carne plástica — a de madeira deve ser aposentada, pois é muito porosa, o que aumenta risco de contaminação: em um pulverizador novo e limpo coloque água oxigenada de 10 volumes. Em outro, encha com vinagre de maçã. Pulverize um e depois o outro (não importa a ordem) sobre o utensílio e deixe escorrer. A utilização destes produtos em separado e sequencialmente é cerca de 10 vezes mais potente do que se fossem usados sozinho e mais efetivo do que se estivessem combinados em uma única garrafa.

Fonte: Adaptado de Dr Bactéria e Revista Viva saúde

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Panqueca protéica de banana e açaí

Rendimento: 1 porção média

Ingredientes 

  • 1 ovo
  • 2 claras
  • 2 colheres (sopa) de whey protein de baunilha ou proteína de arroz sabor baunilha
  • 1 colher (sopa)  de aveia (pode ser farinha de arroz ou de quinoa ou de linhaça)
  • 2 colheres (sopa) de açaí natural congelado
  • ½ banana nanica inteira
  • ½ banana nanica cortada em rodelas
  • 1 colher (café) rasa de bicarbonato de sódio
  • 1 colher (café) rasa de óleo de coco extra virgem
  • 1 colher (sopa) de mix de oleaginosas: amêndoas + nozes + gergelim
  • 1 pitada de canela em pó

Modo de preparo 

Bata todos os ingredientes no liquidificador, com exceção da ½ banana em rodelas, e leve para assar em uma assadeira antiaderente larga, com óleo de coco untado, já aquecido. Vire a panqueca para assar dos dois lados. Quando estiver pronta, cubra a panqueca com a banana em rodelas e salpique canela em pó,  ou adicione o recheio que preferir. A fruta também pode ser aquecida, assada ou amassada previamente. Ingredientes como mel e açúcar mascavo podem ser adicionados em doses pequenas.

 

Bom apetite!

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Conheça os vários tipos de sal

Diversos tipos de sal ganham as mesas dos brasileiros. Os produtos vão desde o tradicional marinho, passam pelo light e chegam aos gourmet, que dão um toque especial à comida preparada. Veja quais são os tipos do tempero e aprenda a usá-los:

Light: o sal light foi criado para diminuir a quantidade de sódio consumido, já que este mineral adere à parede das artérias, contribuindo para elevar a pressão sanguínea. O sal light possui menos da metade de sódio encontrada no sal branco refinado (30%). No entanto,  possui 70% de cloro e o sabor é um pouco amargo.

Flor de sal: esta é conhecida como uma das mais delicadas versões de sal. O ideal é acrescentá-lo após o preparo, quando o fogo já estiver desligado. Combina perfeitamente com carnes vermelhas, mas pode ser adicionado a qualquer prato, pois é capaz de realçar o sabor, sem fazer com que o alimento perca sua característica original. Esbanja quantidades de magnésio, iodo e potássio. É formado nas superfícies das salinas e, devido à ação do vento, adquire o aspecto de pequenos cristais. Apesar de produzido em diversos locais, o mais famoso é o da região de Guerande, norte da França.

Sal rosa: as reservas do sal rosa estão localizadas principalmente no Peru, no Vale Sagrado dos Incas, onde existia um oceano, há mais de dois mil anos. A água salobra brota do subsolo em pequenas poças e, com a evaporação, dá origem aos cristais de tom rosado. Seus grãos têm um elevado índice de umidade, com uma aparência grudenta, além de um sabor forte. Está entre as opções com menor teor de sódio e é ideal para temperar peixes crus, frutos do mar e aves.

Sal defumado: a aparência cinza revela um gosto levemente adocicado. Bastante produzido na França,  lá o sal é defumado pela fumaça fria proveniente da queima de barris de carvalho usados no envelhecimento de vinho. Em alguns locais é produzido ao colocar o sal comum em contato com a fumaça da queima de uma madeira aromática, como carvalho ou cerejeira. É bastante versátil e combina com pratos vegetarianos, carnes, aves e peixes. Mas controle-se: tem quase a mesma quantidade de sódio do sal comum.

Sal marinho: é considerado uma alternativa mais saudável que o sal refinado, que leva aditivos como o iodeto e agentes antiaglomerantes. O sal marinho é obtido pela evaporação da água do mar e seu conteúdo mineral lhe dá um sabor diferente do sal de mesa, que é obtido a partir de rochas. No Brasil, este é o tipo de sal mais comum e barato e é bastante produzido no Rio Grande do Norte.

Sal negro: este tipo de sal também é conhecido como Kala Namak e é obtido em reservas naturais da região central da Índia. Além da cor ser totalmente diferente do sal tradicional, o sabor também não é nada comum e, para muitos, lembra o de gema de ovo. Sua textura é crocante e muito solúvel e, por isso, é ideal para ser adicionado aos molhos, saladas e massas.

Sal rosa do Himalaia: este sal vindo da Ásia é um pouco mais caro que os outros sais importados. Este condimento é encontrado nos pés da montanha do Himalaia, uma região que já foi banhada por mar. O tom rosado se deve aos minerais presentes nele, como o ferro e o manganês. Como o sabor não é muito diferente, se mal usado pode se perder em meio aos ingredientes do prato. Carnes grelhadas, saladas com azeite e legumes na manteiga são boas opções para este sal. Porém, deve-se evitar as receitas com caldos, e, em carnes, deve ser aplicado na hora do preparo, já que tende a ressecar os alimentos porque atrai água.

Sal líquido: este sal é obtido pela dissolução de sal marinho em água mineral. Tem sabor suave e pode ser adicionado a todos os alimentos, principalmente em saladas. Esta versão salga menos, mas tem menos sódio que os convencionais.

Sal do Havaí: nesta região o sal é rosado. Rico em ferro, preserva o sabor ferroso de forma suave. Vai bem com molhos, saladas, vegetais e grelhados de carne vermelha. Seus grãos são maiores que os do sal comum. Entretanto, a quantidade de sódio é alta e deve ser consumido de forma moderada.

Sal grosso: os cristais grandes preservam as propriedades dos alimentos e evitam o ressecamento. É usado principalmente em carnes que vão à churrasqueira e naquelas assadas em uma espécie de invólucro.  É o mesmo que o sal marinho, porém moído.

Sal de aipo: o sal de aipo é basicamente o sal de mesa misturado com grãos de aipo secos e moídos. É utilizado para dar sabor em caldos e sopas.

Sal Refinado: É basicamente purificado a partir do sal marinho ou do rochoso, obtido por mineração. É dissolvido e recristalizado à temperatura e pressão controladas em instalações industriais. Nesse processo, perde boa quantidade de minerais. É por essa razão que se acrescenta iodo em sua fórmula. Possui 60% de cloro e 40% de sódio, assim como o sal grosso e o marinho.

ATENÇÃO! O consumo de sal deve ser moderado, uma vez que o excesso de sódio pode ser maléfico à saúde. O consumo diário de sódio não deve ultrapassar 2g, lembrando que sódio é diferente de sal. O consumo de sal não deve ultrapassar 5g/dia. O sais mais saudáveis são o rosa, o marinho. O sal light tem menos sódio, mas também menos minerais.

Fonte: Adaptado de terra gourmet

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Cação empanado com quinoa e gergelim

Rendimento: 2 porções

Ingredientes 

  • 2 postas médias de cação
  • 3 colheres (sopa) de suco de limão para temperar
  • 1 alho pequeno
  • 2 colheres (sopa) de farinha de quinoa
  • 1 colher (sopa) de semente de gergelim
  • ½ colher (sopa) de orégano
  • ½ colher (chá) de sal marinho

Modo de preparo

Tempere o cação com suco de limão, alho e sal. Deixe tomar gosto por 15 minutos. Misture a farinha de quinoa com o gergelim e o orégano. Empane os filés de cação nesta mistura, coloque em um refratário, cubra com papel manteiga e leve ao forno para assar por 20 minutos. Retire o papel, deixe dourar por 5 minutos. Sirva a seguir.

Bom apetite!

 

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Dicas para evitar contaminação de alguns alimentos

Você não pode vê-los, mas os micro-organismos estão por toda a parte, invadem os alimentos e comprometem sua saúde. Veja 5 dicas que vão ajudar você a ficar longe das bactérias:

1- Verdura e frutas frescas

Agente de contaminação: Ascaris lumbricoides (conhecida como lombriga).
Como acontece: os ovos da ascaris podem atingir hortas que são fertilizadas com o adubo de esgoto contaminado.
Sintomas: dor abdominal e náuseas.
Prevenção: lavar as frutas e verduras em água corrente e em seguida fazer imersão em solução clorada por 15 minutos e enxaguar novamente.

2-Hambúguer mal passado

Agente de contaminação: Escherichia coli.
Como acontece: A principal forma de transmissão dessa bactéria é pela carne bovina moída crua ou malpassada. Os outros tipos de carnes malpassadas não representam o mesmo risco, pois as bactérias geralmente permanecem na superfície da carne e são eliminadas no calor do cozimento. No caso do hambúrguer, o problema é decorrente do fato da carne ser moída, o que torna mais difícil o calor atingir todas as áreas de contato.
Sintomas: dores abdominais e diarreia com muco e sangue.
Prevenção: cozinhar a carne completamente para destruir a bactéria.

3-Queijos

Agente de contaminação: Listeria monocytogenes.
Como acontece: o queijo em processo de maturação pode apresentar meio favorável para o crescimento de listeria.
Sintomas: febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos.
Prevenção: comprar queijos bem embalados, com data de validade em dia e não consumi-lo ao perceber qualquer alteração de cor, sabor ou textura.

4-Enlatados e conservas caseiras

Agente de contaminação: Clostridium botulinum.
Como acontece: quando ingerimos a toxina da bactéria que está presente no alimento temos um quadro de toxinose.
Sintomas: paralisia na fala, dificuldade para engolir, debilidade motora, parada respiratória e morte quando não tratada.
Prevenção: não comprar enlatados amassados e perfurados. Tomar cuidado com conservas caseiras, bem como consumir enlatados com data de validade vencida e expostos a altas temperaturas.

5-Ovo

Agente de contaminação: Salmonella enteritidis.
Como acontece: as fezes das aves, contendo a bactéria, podem contaminar os ovos externamente. Porém, também ocorre a contaminação pela bactéria nos ovários das galinhas, infestando os ovos antes das cascas.
Sintomas: diarreia, dor abdominal, febre e pode levar à morte em casos mais severos e sem rápido tratamento.
Prevenção: consumir ovos bem cozidos e com a casca intacta; não lavar o ovo, pois a casca suga a água para seu interior e a bactéria penetra; evitar alimentos como maionese caseira.

Fonte: Viva saúdecuidados_com_alimentosd